quarta-feira, 28 de julho de 2010


O TEMPO QUE NÃO TEMOS É O TEMPO QUE NÃO VOLTA MAIS...

Tudo que perdemos a cada dia se perde também de nós,
um encontro, uma palavra, uma chance, uma razão para viver.

Um rosto fica esquecido aqui e um sorriso largado ali,
um certo abandono pelo ar...

Na correria desses nossos dias,
dias que já não valem suas horas,
horas que voam
mais do que as sessenta frações delas
podem contar,
o imprescindível é aproveitar muito bem
todo minuto que tivermos.

Em tempos de Recuperar, reutilizar e reciclar,
desperdiçar o tempo,
não é um bom negócio!

Ainda que com isso
a vida vá se esvaindo
pelos ponteiros do relógio
também...

Caminhemos pois!
Nunca parar!

Boa noite hoje, cansada de correr...

quinta-feira, 25 de março de 2010

UM NOVO LAR PARA BENJI !


Era cedo ainda, eu acabara de chegar ao trabalho.
Tranquei o carro e caminhei uns dois passos.


Quase aos meus pés estava Benji, todo sujinho de rua.
Sentou-se sobre suas patas traseiras e ficou a me olhar.

Ah, meu Deus, como sabem olhar com profundidade aqueles que são abandonados...

O olhar de Benji atravessou a minha alma;
era um ganido silencioso pedindo uma atenção.

Algumas vezes notei até uma certa indiferença em suas atitudes,
como a dizer em volteios que já sabia
que essa seria mais uma tentativa infrutífera
de não mais se molhar com a chuva pelas ruas,
de não mais matar a sede com a água barrenta,
que dessa chuva se escorria,
de não mais dormir num cantinho qualquer,
esquecido,
com fome,
sujinho...


Então suas viravoltas mostravam
que já se conformava com as negativas da vida,
afinal, a coleira verde, desgastada,
ao redor do seu pescoço,
mostrava bem isso.

Um dia Benji teve um dono,
teve carinho e amor.

Mas não o amor suficiente
para guardá-lo junto de si, o seu dono.

Benji na rua pedindo socorro.
São tantos... ele não é o único.
(o abandono se reflete em rostos de criança também, infelizmente...)

Então dá uma vontade louca de querer salvar o mundo,
de ser mãe de todos,
para agasalhar os que estremecem
com o frio da solidão.

Mas não dá pra fazer tudo isso, que pena...
Só o Benji é que ganhou,
o doce lar da Márcia, anjo que passava,
parecendo que fôra mandado por Deus,
na hora exata do necessário.

Sairam os dois subindo a rua,
felizes,
ela se esquivando dos pulos festivos,
das patinhas imundas,
que logo deixariam de ser.
- Um Pet Shop, por favor!
Um banho urgente!!!!

Feitos um para o outro...


"- Mas minha vida está tão complicada... não tenho como levá-lo.."
- Leva, que a vida descomplica!


O amor abre todas as portas!
E Deus, que proporcionou a chance,
também lhe suprirá com os meios para isso.

Deus proverá!!!!
Como sempre proveu...

E Benji ficou sendo
o seu nome!

quarta-feira, 3 de março de 2010

OS PARTOS NOSSOS DE CADA DIA!!!


Incrível como cada dia que nasce
traz com ele seu sucesso e seu dissabor...

São problemas e situações,
novas ou antigas,
carentes de solução.

Por isso,
assemelham-se aos períodos de gestação,
são meses e meses de espera angustiante
por aquilo que nos trará a felicidade depois.

E justamente nos momentos

que antecedem essa felicidade
é que tudo parece pior.


As horas parecem não passar
e chegamos a pensar
que não vamos conseguir.

É a hora do parto.

E essa hora varia ao infinito

para cada um que a vivencia,
parido e parturiente.
Mas o certo é que,
após passada essa hora,
os sorrisos brotam novamente no rosto.

Foi a solução que chegou.

Assim são as pendências

que temos por resolver.

Verdadeiros partos.

Mas todos se resolvem.
Ninguém ficou eternamente guardado
no ventre que o recolheu.
De um modo ou de outro,
nasceu.
Bem sucedido ou não,
chegou.

Problemas também passam...
Nasce a solução um dia.
E então podemos respirar mais tranquilos.

Se bem que....como disse o mentor de André Luiz, um dia...
"após a solução de um problema, aguarde outros."

Isso mesmo.

Eles certamente virão,
mas nos encontrarão
mais crescidos e fortalecidos
para enfrentá-los.

Beijos meus!
Ju

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

ONDE FOI PARAR A MEIGUICE DESSE TEU OLHAR?


Olho para você e não te encontro.
Quem eu vejo não é mais você...
A doçura foi se perdendo pouco a pouco
E se esvaindo pelas trilhas escuras do caminho...

Feições trancadas, sorrisos retidos,
Carinhos guardados,
Abraços não dados...
Tudo reservado para outros braços
que não os meus!

Ah, quem me dera
Ter sua meiguice outra vez!

Rosto de criança
Querendo ser madura
pra valer
Não sabe que a vida se incumbe
de nos tornar amargos por si só!
Não sabe que o tempo se encarrega
de nos vincar a face,
implacavelmente,
sem pena nem dó...

E os dias serenos da juventude
vão ficando para trás...

Por que será tanto amargor,
tanta ira represada,
quando um sorriso
sem hora marcada
é capaz de afugentar
toda dor...?

Por que será que sua meiguice
tenha assim
tão inexplicavelmente,
fugido de mim...?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

QUEM NÃO SERVE, NÃO SERVE.


Temos, arquivado em nós, todo o conhecimento que vimos adquirindo em nossas andanças, vida após vida.

São experiências boas e ruins, e de muitas delas extraímos as lições tão necessárias para nortear os futuros caminhos que os nossos pés ainda vão trilhar.

No percurso desses caminhos passados, quantas vezes já não teremos necessitado de mãos amigas que, em boa hora, nos terão oferecido socorro?

E em outras tantas, quando os recursos materiais, morais ou espirituais escassearam dentro e fora de nós, bem ao certo, sempre houve um coração bondoso, anônimo ou não, invisível aos olhos ou tangível ao alcance das mãos, que nos supriu, muitas vezes até além do nosso merecimento...

Hoje, percorridos tantos séculos pelo nosso espírito imortal, muitos de nós (quiçá fosse a maioria!) já sentem despertados em si os gérmens da gratidão voltada à prática das boas ações. Cada vez mais engrossam-se as fileiras do voluntariado, do serviço desinteressado no bem.

É o momento do despertar de uma humanidade adormecida pelo materialismo e entorpecida pela busca desenfreada da satisfação, única e exclusivamente, pessoal.

Já basta com esse tempo!
Isso precisa ser passado...
E passado a limpo também, na nova lição que buscamos aprender, para corrigirmos em nós os velhos erros do orgulho e do egoísmo, que nos cegaram, a tal ponto de imaginarmos que o mundo deveria girar apenas em redor dos nossos umbigos.

Pobres? Necessitados?
Aflitos? Angustiados?
Infelizes? Desesperados?

São muitos os que hoje clamam por socorro.
E se hoje estamos na condição de podermos ajudar, não esqueçamos que nas voltas que o mundo dá, amanhã, os lados podem estar trocados.

Emmanuel, espírito sábio e amigo, nos diz que "Somos crianças enquanto somos servidos; crescemos quando aprendemos a servir."

É tão bom ser útil...
Tão bom servir para alguma coisa...
Quem não serve,
não serve...

Beijos de uma quarta-feira de cinzas,
mas de muito sol !

Ju

domingo, 31 de janeiro de 2010

COR E AÇÃO... CORAÇÃO...


Quando a aquarela se seca,
vira pedrinha, e nada colore.
Dá até pra ver qual a cor de cada uma,
mas por mais que se esfregue nela o pincel,
nada sai, porque ela está seca,
falta-lhe água a umedecer sua textura
para deixá-la explodir
em toda sua capacidade de colorir!

É preciso pôr água...
E esta é a ação.
Ação para reagir a cor.
Ação de molhar,
molhar a aquarela
para pintar.


A vida sem cor é cinza...
é preto mais branco,
misturados,
falta vida, falta água,
Falta cor
ação...

Beijos cinzentos
de mim
hoje
Ju


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

DEPOIS DA TEMPESTADE...A INUNDAÇÃO!


Fazer piadas de nossas próprias calamidades, esse é o jeitinho brasileiro de se sobrepor acima das dificuldades. Prova disso são os telejornais que nos mostram por vezes, entre um choro e um desespero, uma criança brincando e sorrindo num barco improvisado, e outros mais além no aceno eufórico para as câmeras de TV focadas sobre a sua tragédia!
Isso mesmo, tudo está de passagem em torno de nós, assim como também somos meros passageiros desta nau chamada Vida. Então as águas também cessarão e o céu se tornará azul novamente, e o sol voltará a pino com seu calor imprescindível para cicatrizar as feridas abertas pela fúria das águas em nossa terra!
Mas que grande verdade essa, na alegoria de que "Após a Tempestade, vêm a Inundação", sim, é claro!

Após a tormenta de problemas, vencido um ciclo, chega, com certeza, a bonança da inundação de coisas boas! São as surpresas felizes reservadas aos que perseveraram na luta, não desistiram nem entregaram os pontos. Aos que guardaram em si a fé em dias melhores, acreditando na Sábia e Divina Providência, que nunca falha, a esses chegará a inundação da Vitória nas benesses da prosperidade novamente alcançada.

Contra a força da Natureza o homem pouco pode.

Ainda que ele construa os mais modernos engenhos para deslocar-se pelo espaço ou aprofundar-se pelas entranhas abissais do fundo do mar, mesmo que domine todas as tecnologias, da clonagem aos nanos-robôs, de tudo que esteja em seu domínio intelectual, ele deve curvar-se ante o Supremo, pois a um só toque de Sua Mão, tudo o que o homem julga saber ou ter cai por terra num átimo de segundo!

Feliz daquele que age como o coqueiro diante da tempestade, dobrando-se inteiramente até o chão para não se quebrar com a força do vento. Assim, cessada a ventania e a fúria dos elementos, ele se reergue novamente, recompondo as folhagens que lhe restou.


Sobreviveu porque, com sabedoria e humildade, soube se curvar...

Dias melhores estão por vir!
Assim será.

Abraços esperançosos,
da Ju


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A MAGIA DA AMIZADE

Somos, inegavelmente, seres sociais, e não podemos, nem devemos, nos isolar. Viver em grupos ou "em bandos", desde a pré-história é o contexto comum ao ser humano. Seja por necessidade de sobrevivência ou de carência, ou ambas ainda, já que precisamos suprir nossas carências para sobreviver melhor, com mais qualidade, o fato é que precisamos admitir, precisamos uns dos outros.
Ao pararmos para pensar, facilmente podemos enumerar vários "vazios" em nossas vidas:
- pode ser a ausência de algum familiar querido, um pai ausente, um filho distante, uma mãe que partiu...
- é possível também que o vazio tenha se instalado pela falta de um emprego ou um objetivo profissional que nos garanta a subsistência...
- quem sabe seja a falta de compreensão e de carinho ao nosso redor que nos faça sentir tão sozinhos...
- ou quem sabe sintamos que precisa ser preenchido o espaço desocupado do coração... Ah! O Amor..! Nesse quesito creio que somos, a maioria de nós, imensamente carentes...

E por vezes nos perguntamos, "onde estão meus amigos?"
Sentimos a falta de quem nos ouça, quem divida conosco o momento presente, quem se emocione com a gente em nossas mais pequeninas conquistas e quem vibre de alegria com isso;
Sentimos falta dos que nos transmitam interesse por nós, de quem nos retribua com entusiasmo os avanços que fazemos!
Ah, mas esses não são tão fáceis de encontrar, por isso o seu inestimável valor!

Então podemos dizer que, por declarar a sua raridade, quem encontra um Amigo, descobre que têm um tesouro, um baú repleto das jóias do carinho, da compreensão, do ombro estendido e até mesmo das broncas que também chegam em boa hora quando partem dos lábios de quem só quer nosso bem (às vezes ele enxerga o que nós não queremos ver...)

Por tudo isso é que digo, que delícia poder dividir um pedaço de bolo de chocolate num fim de tarde cinzento!
É a magia do sorriso que vêm instantâneo, logo em seguida... depois do bolo...depois da amizade tão docemente repartida!
E para finalizar me lembro de uma frase (mas não me recordo o autor), que diz...
" Tu conquistarás mais amigos em um ano se interessando por eles do quem em dez anos esperando que eles se interessem por você."

Abraços carinhosos
de um final de tarde cinzenta e chuvosa,
da Ju

domingo, 24 de janeiro de 2010

SEQUESTROS EMOCIONAIS

Padre Fábio de Melo, com muita propriedade, fala, em um de seus livros que li, sobre os sequestradores de nossas emoções. São pessoas que nos roubam da vida, nos acorrentam numa prisão afetiva capaz de minar nossas melhores energias, todo nosso entusiasmo, toda alegria de viver.
E o pior de tudo é que esse sequestro não acontece à força, ele vai se estabelecendo aos poucos em relacionamentos que começam até que felizes.
O tempo vai passando sobre ele, o relacionamento, e dia a dia os elos da corrente vão se juntando, em pequenas atitudes, domínios da vontade, até se tornarem tirania. De um lado o sequestrador, tirano, a não permitir a felicidade do outro, e do outro lado, o sequestrado, enxergando tudo pelos olhos cercados de paredes e de muros. Liberdade para ser a si mesmo não existe, nem mesmo de vivenciar os pequenos prazeres do cotidiano. Os prisioneiros emocionais se deixam acorrentar e não percebem que a constante concordância com o tirano, o "sim" de todas as falas, até mesmo das silenciosas, e a falta de coragem de se reconhecer dono de sua própria vontade é que estabelecem as prisões. Vão contra sua natureza interior mas não se permitem mudar.
É dessa forma que os elefantes, enormes e bondosos, se mantinham acorrentados nos circos (hoje é proibido animais nos espetáculos circenses - ainda bem!), apenas por uma cordinha atada aos seus pés. Foram amarrados desde o início, quando ainda eram pequenos. Então, depois, crescem, desconhecendo a força que possuem para romper correntes e vencer as cadeias que os aprisionam.
Quem somos nós? Seres humanos conscientes de nossa força ou não passamos de elefantes aprisionados?

Tudo que nos acontece é com a nossa permissão que se estabelece.

Até quando, então, vamos permitir nossa alma prisioneira?
Talvez agora seja o momento certo de mudar... enquanto ainda é tempo!

A quem desejar saber muito mais sobre este assunto, o livro "Quem Me Roubou de Mim? (Editora Canção Nova), do Padre Fábio de Melo, é excelente, vale a pena conferir.

Fiquem com Deus,
e com um abraço meu.

Ju

sábado, 23 de janeiro de 2010

REFORMAS NECESSÁRIAS

Estão quebrando minha rua.

Homens trabalhando, poeira se levantando e invadindo móveis, objetos e nós mesmos, claro, que nos encontramos em meio à reforma.

Trocam-se as tubulações da rede de esgoto para melhor escoamento, tudo muito necessário.

Como nossa vida se parece com o que acontece lá fora!... quantas vezes precisamos de reforma, rever as estruturas em que nos apoiamos, que podem estar gastas e corroídas com o tempo que passou sobre elas...

Mas o medo da sujeira que vai provocar o "quebra-quebra" pode comprometer nossa decisão de pôr abaixo aquilo tudo que nos incomoda em nossa própria casa, interior e exterior. O comodismo pode prolongar por muito tempo a nossa estadia em cômodos ruins (nós nos acostumamos com tudo, até com o que não é bom para nós).

Assim como os alertas da Defesa Civil, em tempos de temporais, nos instruem a observar os sinais de perigo, que são "rachaduras", são "portas que já não se abrem com a mesma facilidade de antes", são detalhes que não podem passar despercebidos e que podem significar que o terrenos abaixo de nós pode estar cedendo, ruindo... É a nossa moradia, nossa vida, implorando por reformas tão necessárias!

Enquanto é tempo, mexer é preciso.

Enquanto ainda existe chão sob os nossos pés...



Outro abraço,

da Ju

ADOÇÃO AQUI OU ACOLÁ

Quem de nós não se comoveu, nos últimos dias, com as cenas trágicas do terremoto no Haiti? Essa é uma realidade que todo aquele povo está vivendo e sentindo na pele, enquanto que nós, brasileiros, e o restante do mundo, somos apenas solidários com a dor desses nossos irmãos.
Observadores distantes fisicamente que somos, em meio ao imenso contingente de ajuda que, dia após dia, vai chegando ao Haiti, de todas as partes do globo, levanta-se a questão que pudemos ouvir na mídia sobre a possibilidade, ou não, das centenas de brasileiros que se cadastraram junto à Embaixada daquele país, de adotar crianças órfãs haitianas: "Por que adotar um órfão de lá, quando temos em nosso país, tantos outros desamparados, negros, brancos ou pardos, aguardando em abrigos, à espera de pais que os queiram adotar?"
Ora, sem entrar na abrangência burocrática da questão ou nos trâmites legais necessários a este ato, , é certo que a reflexão faz sentido, que seria muito interessante resolvermos os problemas de nossa própria casa antes de partirmos à solução dos problemas alheios. Porém, talvez seja essa uma visão um pouco egoista sobre o mesmo fato, pois o fato mesmo é que os nossos órfãos estão sim, à espera de um lar, mas de alguma forma, já se encontram abrigados por mãos amigas nas diversas instituições onde estão localizados, enquanto que "os órfãos de lá" se encontram em situação de superlativo sofrimento, a que nada pode se comparar. Num país que quase foi "varrido" do mapa, quantos do Haiti estariam em condições de estender amparo a esses pequenos, já que eles mesmos são tão necessitados de ajuda?
E impedir que brasileiros ou cidadãos generosos de qualquer outra nação, abracem, pelas vias da adoção, os filhos haitianos, fará com que os mesmos interessados se voltem para os órfaos de sua própria terra? Talvez não... O amor tem dos seus mistérios, e a alavanca que o move nos corações humanos é insondável nos desígnios divinos! O que vale é o impulso do Amor que deseja abraçar, acolher e cuidar, não importando onde esteja o necessitado, mas valendo sim o poder de busca e atração que movimenta, atrai e aproxima o que têm daquele que nada têm.
Essa chama de solidariedade é que não pode se perder! Porque se ela se apaga não são somente os pequeninos do Haiti que se perderão nos entraves burocráticos das leis internacionais de adoção, mas perderá também o Homem em sua própria Humanidade, na grandiosa chance de exercer o Amor e o Bem. Perder-se-á, enfim, o ponto positivo com Deus, de praticar o Amor quando ele é tão necessário!
Perdemos mesmo, um pouco disso tudo, todos nós.

Abraço fraterno
da Ju

Pra começar...

De início, tudo que pretendo, pelas vias suaves da comunicação, é transpor as barreiras do pensamento para convertê-lo em palavras. Quantas vezes, durante o nosso dia, vemos coisas, participamos das cenas que nos cercam e reagimos com relação a elas, e, na maioria das vezes, tudo isso fica retido em nossas impressões e nem nos apercebemos da riqueza toda que ilustra o cenário desse nosso cotidiano!
Pensando nisso, achei que seria interessante compartilhar com todos as diversas crônicas que vou traçando mentalmente nas situações mais corriqueiras que se postam ao nosso lado todos os dias. Cada uma delas sempre me dá ensejo de retirar algo de bom, seja na observação do comportamento humano ou no olhar puro e simples da Natureza como se comporta, pois esta última, na verdade, é a grande porta que nos dá o acesso ao muito que ainda temos por descobrir...
Prestar atenção em tudo e a tudo observar, com olhos de quem deseja realmente ver, isso sim, me traz a satisfação maior de não ser simplesmente um espectador e sim célula viva desse imenso espetáculo chamado VIDA!
Vamos lá!
Não desejo ir só,
se puder, siga junto comigo!

Um grande e fraterno abraço!
da Ju